Conselho Deliberativo do Fla vota proposta da Adidas nesta quarta-feira
Delair Dumbrosk confirma convocação de reunião e diz que Patrícia Amorim e Eduardo Bandeira de Mello devem assinar contrato
O presidente do Conselho Deliberativo do Flamengo, Delair Dumbrosk, confirmou que nesta quarta-feira será votado o contrato de fornecimento de material esportivo da Adidas. O acordo foi renegociado pelo vice de marketing da nova gestão, o presidente da Sky Luís Eduardo Baptista, o Bap, e será assinado pela atual presidente do clube, Patrícia Amorim, e pelo presidente eleito no dia 3 de dezembro, Eduardo Bandeira de Mello.
Segundo Delair, havia urgência porque a Adidas dará férias coletivas aos seus funcionários a partir de sexta-feira, impossibilitando desta forma negociações até o reinício dos trabalhos em janeiro. Também na sexta, venceria o prazo para rescisão com a atual fornecedora, Olympikus, que deverá receber R$ 3 milhões pela rescisão, verba que tem de ser depositada na conta da empresa até o fim da semana.
Segundo Delair, havia urgência porque a Adidas dará férias coletivas aos seus funcionários a partir de sexta-feira, impossibilitando desta forma negociações até o reinício dos trabalhos em janeiro. Também na sexta, venceria o prazo para rescisão com a atual fornecedora, Olympikus, que deverá receber R$ 3 milhões pela rescisão, verba que tem de ser depositada na conta da empresa até o fim da semana.
- Agora o contrato está perfeito. Já foi concluído. Fizeram reuniões em São Paulo, negociaram, acertaram tudo. A coisa tinha de ser feita a quatro mãos. Vão assinar Patrícia e Eduardo - disse o presidente do conselho.
Delair explicou ainda que estão sendo elaborados, em caráter de urgência, os pareceres a respeito do contrato. Para votar, o Deliberativo deve ter parecer fornecido por sua comissão jurídica e de finanças, além da posição do Conselho Fiscal do clube.
- Todos eles estão recebendo o novo contrato com as alterações e entregarão a tempo. Já tinham isso em relação à proposta anterior, agora vão apenas reformatar de acordo com as mudanças que foram feitas - explicou.
Delair explicou ainda que estão sendo elaborados, em caráter de urgência, os pareceres a respeito do contrato. Para votar, o Deliberativo deve ter parecer fornecido por sua comissão jurídica e de finanças, além da posição do Conselho Fiscal do clube.
- Todos eles estão recebendo o novo contrato com as alterações e entregarão a tempo. Já tinham isso em relação à proposta anterior, agora vão apenas reformatar de acordo com as mudanças que foram feitas - explicou.
Os novos termos do contrato ainda são desconhecidos. Na proposta original da Adidas, o valor total para o fornecimento por 10 anos era de R$ 363 milhões. Porém, havia cláusulas que limitavam ativos do clube e incomodavam os cartolas. João Henrique Areias, que integrará o departamento de marketing da nova gestão mas ainda não tem cargo definido, participa das tratativas e informou que os últimos detalhes do acordo ainda estão sendo negociados em videoconferências nesta segunda-feira. Ele acredita que até o fim do dia tudo estará finalizado.
O presidente do Conselho Fiscal, Leonardo Ribeiro, que analisou os termos do acordo na última terça-feira e propôs um parecer em conjunto com o novo departamento de marketing, apontou fragilidades no contrato oferecido, em entrevista concedida no dia 11 de dezembro. Nesta segunda, ele afirmou ainda não ter conhecimento dos novos termos.
- Eles colocam dentro do contrato todos os direitos de licenciamento, isso é ruim. Temos uma receita aí e tem de compensar isso. O contrato também restringe as propriedades para patrocínio no uniforme, eles vão suprimindo ao longo do contrato, então tem de ter uma compensação. Outra coisa é o comércio na internet também, que passa a ser deles durante dez anos. Ou seja, colocam no contrato vários ativos que aos poucos vai se percebendo que R$ 35 milhões não é tanto assim, tem de renegociar. Vamos pedir prazo para os conselheiros e a nova diretoria analisarem - disse Ribeiro, no dia 11
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- Eles colocam dentro do contrato todos os direitos de licenciamento, isso é ruim. Temos uma receita aí e tem de compensar isso. O contrato também restringe as propriedades para patrocínio no uniforme, eles vão suprimindo ao longo do contrato, então tem de ter uma compensação. Outra coisa é o comércio na internet também, que passa a ser deles durante dez anos. Ou seja, colocam no contrato vários ativos que aos poucos vai se percebendo que R$ 35 milhões não é tanto assim, tem de renegociar. Vamos pedir prazo para os conselheiros e a nova diretoria analisarem - disse Ribeiro, no dia 11
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