Header Ads

Lista: dez atacantes com mais moral com a torcida do que habilidade

Dizem que no futebol o importante é bola na rede. Com eficiência, mesmo que sem muita habilidade, alguns atacantes marcaram seu nome na história do Flamengo, ou ficaram marcados na memória da torcida.
Quem começa a seguir esse caminho é o camisa 9 Hernane, heroi da goleada sobre o Botafogo pela Copa do Brasil, artilheiro do clube do ano e goleador da nova fase do Maracanã. Confira uma lista com alguns desses atacantes folclóricos rubro-negros:
1- HERNANE
 O Brocador já tem um lugar garantido no coração do torcedor rubro-negro e a lua de mel tem seu momento alto após o clássico contra o Botafogo. Com gols em sua maioria com apenas um toque na bola, o atacante já chegou aos 31 na temporada, foi artilheiro do Estadual, é um dos goleadores da Copa do Brasil e briga no Brasileiro. Não dá para esperar jogadas de efeito ou lances bonitos de Hernane, mas bola para dentro é com ele.
2 - NUNES
É verdade que Nunes tinha certa habilidade, provavelmente o atacante com mais recursos nesta lista, mas em meio a craques como Leandro, Júnior, Andrade, Zico e outros que formavam a geração mais vitoriosa da Flamengo, "João Danado" ficou mesmo conhecido por sua raça e entrega em campo. Foi assim que conquistou o torcedor e se tornou um dos protagonistas das principais conquistas do clube entre 1980 e 1983, incluindo três Campeonatos Brasileiros, a Taça Libertadores da América e o Mundial Interclubes. Em 214 jogos fez 99 gols.
3 - OBINA
A chegada em 2005 não foi fácil, e Obina sofreu até com a perseguição da torcida em razão de seu tipo físico mais rechonchudo. No entanto, no final do ano, o atacante marcou o gol que ajudou o Flamengo a se livrar do rebaixamento com uma vitória sobre o Paraná e caiu nas graças da Nação. A paixão só aumentou quando o xodó foi decisivo no título da Copa do Brasil, em 2006, diante do arquirrival Vasco. Pelas arquibancadas, a certeza do torcedor de que Obina era melhor do que Eto'o, atacante camaronês em alta na época, atuando pelo Barcelona. Pelo Fla, Obina atuou em 182 jogos e marcou 47 gols.
4 - SOUZA
Souza Flamengo e Cienciano 2008 (Foto: Agência Reuters)Souza comemora com o 'chororô' e provoca do
Botafogo
Um que sofreu com o carinho da torcida rubro-negra com Obina foi Souza. Em 2007, foi contratado para ser o centroavante na campanha da Libertadores, mas demorou a engrenar e foi assombrado pelo gritos pelo xodó vindos da arquibancada. Rubro-Negro assumido, Souza caiu mesmo nas graças da Nação em 2008, quando comemorou um gol contra o Cienciano simulando um choro, provocando o Botafogo, que na semana anterior viu seus jogadores chorarem no vestiário após a perda da Taça Guanabara. Depois, já pelo Bahia, fez o gesto mais algumas vezes e é considerado "persona non grata" em General Severiano. Souza marcou 24 gols em 74 jogos pelo Fla.
5 - GAÚCHO
Gaúcho primeiro foi algoz, ao defender, pelo Palmeiras, duas cobranças em disputa de pênaltis contra o Flamengo pelo Brasileiro de 1998. Depois de sua chegada à Gávea, no entanto, a identificação com a torcida rubro-negra foi imediata. Sem muita intimidade com a bola nos pés, era temido pelas cabeçadas, geralmente mortais. Com isso, ajudou o Flamengo a conquistar a Copa do Brasil de 1990, o Campeonato Carioca de 1991 e o Campeonato Brasileiro de 1992. Em 200 jogos com a camisa rubro-negra, marcou 98 gols.
6 - FIO MARAVILHA
João Batista Sales, o Fio Maravilha, chegou ao Flamengo aos 15 anos e atudou no clube entre 1965 e 1973. De estilo até desengonçado, não parecia uma ameaça em potencial para os adversários, mas com sua personalidade logo ganhou o carinho dos rubro-negros, tanto que foi até eternizado em música de Jorge Benjor e o seu 'verdadeiro gol de placa'. Folclórico, teria ganho o apelido após marcar o gol da vitória (1 a 0) de uma partida contra o Benfica, de Portugal. Mesmo sem ser atacante de área, marcou 79 gols em 289 jogos com a camisa rubro-negra.
7 - BUJICA
A torcida do Flamengo estava mordida. Afinal, Bebeto se transferira para o arquirrival Vasco e faria sua estreia naquela partida. Pois coube ao jovem Bujica, então com 20 anos, escalado justamente para o lugar do antigo ídolo, o responsável por decidir o clássico. Dois gols saciaram a sede de vingança rubro-negra, que logo arrumou um apelido para o novo herói: o caçador de marajás, em alusão à acusação dos torcedores de que Bebeto havia trocado a Gávea por São Januário por dinheiro. Caçador de Marajás era um dos slogans de campanha de Fernando Collor à presidência do Brasil na época. O atacante, na verdade, fez pouco além dos gols naquele clássico, mas é sempre lembrado com carinho. Ele disputou 48 partidas e anotou 12 gols.
8 - DADÁ MARAVILHA
Atacante conhecido não somente pelo faro de artilheiro, mas como pelas frases de efeito e personalidade forte, Dadá Maravilha teve passagem de pouco mais de um ano pelo Flamengo, entre 1973 e 1974, mas deixou sua marca. O goleador 'que parava no ar', Dadá tinha em seu forte a finalização, mas não se destacava exatamente pela habilidade com a bola nos pés. Pelo Flamengo, conquistou a Taça Guanabara de 1973 e marcou 36 gols em 76 partidas.
9 - CAIO CAMBALHOTA
Vindo de uma família de atacantes, irmão de César Maluco e Luisinho Lemos, Caio Cambalhota teve seu melhor ano no Flamengo em 1972, quando conquistou o Campeonato Carioca e viu surgir o apelido, em alusão à comemoração do seus gols, o que acabou virando sua marca registrada. O atacante, indicado ao Rubro-Negro por Zagallo, deixou sua marca no clube com 47 gols em 137 partidas.
10 - FERNANDO BAIANO
Fernando Baiano Flamengo 2003 (Foto: Ari Kaye / Futura Press)Fernando Baiano 
Não dava para esperar muitas jogadas de brilho ou tabelas espetaculares de Fernando Baiano. Mas com sua postura de não desistir de nenhuma jogada o atacante teve seu momento de algum prestígio entre os torcedores rubro-negros, tanto que ganhou até música, inspirada em um samba-enredo do Salgueiro para o Carnaval. A passagem pla Gávea, no entanto, foi bem rápida pelo clube: foram apenas 14 gols marcados em 42 partidas pelo Flamengo.

Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.