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Brasília, uma casa um pouco bagunçada


Amigos! Jogaremos, nesta quarta feira, mais um jogo pela Primeira Liga. O último jogo da fase de grupos da competição é entre Flamengo e Figueirense e será em Brasília, uma das casas que o Flamengo adotou neste ano sem Maracanã e, por coincidência, a minha casa também.
Tenho tido sorte, confesso. Desde a reforma do Estádio Nacional Mané Garrincha, em 2013, para a copa, o Flamengo tem visitado a cidade constantemente. Foram 13 jogos, entre eles rodadas do Campeonato Brasileiro, amistosos e agora pela Primeira Liga.
Desses 13 jogos, estive presente em 10 deles e em todos presenciei os mesmos fatos: Uma torcida sempre apaixonada e sempre maltratada.
A média de público do Flamengo em Brasília é excelente. Mesmo com ingressos absurdamente mais caros que os praticados no Rio de Janeiro, os rubro-negros de Brasília sempre marcam presença, destaque para a multidão que foi ver Flamengo x Coritiba ano passado, 67.011 mil pagantes que geram uma renda espetacular para o clube.
Tudo seria lindo se não fosse a desorganização para a troca de ingressos. Sou sócio-torcedor desde o início do programa e sinto na pele o que é comprar ingressos usando desta prerrogativa. Um tormento que passa por filas enormes, muita perda de tempo e um grau de desinformação que assusta.
O sócio-torcedor brasiliense se ilude. A primeira vista, pensa que será beneficiado com a compra antecipada de seu ingresso, o que realmente ocorre, visto que o site abre a compra para sócios antes. O que este sócio torcedor não imagina é que ele não consegue carregar o seu cartão ingresso para jogos no Mané Garrincha e o papel que ele imprime no ato da compra não serve como ingresso. Hoje vários estabelecimentos, como cinemas, já tem essa facilidade. Você compra, imprime seu ingresso e aí basta chegar na catraca e passar, tranquilamente, sem confusão, mas para a torcida do Flamengo não.
Pelo menos aqui em Brasília, o sócio torcedor sofre muito mais. Ele imprime o recibo e deve trocá-lo em pontos de troca espalhados na cidade que nunca são suficientes. No primeiro jogo aqui, em 2013 contra o Santos passei mais de 2 horas para trocar o ingresso. O mesmo aconteceu no jogo contra o Coritiba ano passado, sem falar que não há ninguém do clube para dar uma informação.
Além de todo esse contratempo, aqui o torcedor que não é sócio torcedor pode muito bem pagar meia entrada. É só levar um quilo de alimento na entrada do estádio que está tudo certo e, assim, paga-se o mesmo valor que o sócio torcedor, que contribui todos os meses com o clube, paga. Ou seja, mais do que nunca os sócios torcedores brasilienses são “doadores”, pois as maiores contrapartidas do programa de sócios torcedores que são a compra sem filas e o preço diferenciado aqui não são exercidas.
No jogo desta quarta-feira, a mesma coisa. O preço é único, R$ 70,00 cadeira inferior e R$ 50,00 hospitality, seja você sócio torcedor ou não.
Flamengo, olhe com mais carinho e respeito pela cidade com mais sócios torcedores depois do Rio de Janeiro. Facilite a nossa vida!
Vamos Flamengo!

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