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Rafinha faz lição pré-clássico: 'Importante para ganhar a torcida'


Nesta quinta-feira, atacante enfrenta pela primeira vez um rival desde que foi promovido ao time profissional do Fla. Vasco está no caminho 

Rafinha no treino do Flamengo (Foto: Marcos Trisão / Ag. O Globo)Depois de Quissamã, Madureira e Volta Redonda, Rafinha agora vai para o primeiro clássico como jogador profissional. Na quinta-feira, ele deve ser mantido para o jogo contra o Vasco, às 19h30m, no Engenhão. Nada que assuste o jogador, acostumado a driblar as dificuldades da vida, o sumiço do pai quando ainda era bem criança e a polêmica que envolveu seu nome no Rubro-Negro.
- Essa parte fora de campo não me atingiu em nenhum momento, hoje meu trabalho está sendo reconhecido - afirmou Rafinha, ao ser questionado sobre o episódio que fez Zico romper com Patricia Amorim, ex-presidente do Flamengo.
Em 2010, o presidente do Conselho Fiscal do clube, Leonardo Ribeiro, foi pivô da saída de Zico do cargo de diretor executivo. Ribeiro afirmava que o contrato celebrado entre Flamengo e CFZ - com a cessão de quatro jogadores para as categorias de base da Gávea, incluindo Rafinha - seria lesivo aos interesses do clube rubro-negro. Segundo ele, jogadores que eram do CFZ - vendido por Zico à empresa MFD - começaram a chegar às categorias de base do Fla, ganhando espaço dos atletas que lá estavam. Os direitos desses jogadores eram repartidos, 50% para a MFD e 50% para o Flamengo, o que causaria prejuízo ao clube no futuro.
Jogamos três jogos, ganhar clássico é muito importante para ganhar a confiança da torcida. Busco meu espaço, mato um leão por dia, dou meu melhor no treino, vivo um dia após o outro"
Às vésperas do primeiro clássico como profissional, Rafinha mostra a mesma serenidade para falar sobre o duelo com o Vasco.
- No Flamengo x Vasco vai mais torcida, sei mais ou menos como é o clássico. A expectativa é grande, temos que jogar bem para sair com a vitória. Jogar tranquilo, mas com responsabilidade grande - disse.
O jogador saiu do Maranhão para tentar a sorte em Brasília, onde começou a dar os primeiros passos para o futebol. O pai, que abandonou o filho ainda pequeno, ficou pelo caminho.
- Minha mãe (Edilma) segurou a onda sozinha, minha e do meu irmão. Ela não entende de futebol, não sabe a proporção que é o Flamengo. Eu estando feliz, ela fica também. O dia que meu pai me procurar será bem recebido, há uns dez anos que não o vejo - revelou Rafinha.
Além da marca sentimental, o jogador também carrega uma cicatriz no rosto, fruto de um atropelamento de bicicleta, quando caiu no meio da rua. A queda deixou mais do que uma marca na pele.
- Sou jogador muito pé no chão, não sou deslumbrado com as coisas. Vejo as matérias, mas sei que futebol é complicado. Jogador, quando está bem, é aplaudido, mas quando está mal tem a vaia. Independentemente de jogar bem ou não, o importante é a vitória. Jogamos três jogos, e ganhar clássico é muito importante para ganhar a confiança da torcida. Busco meu espaço, mato um leão por dia, dou meu melhor no treino, vivo um dia após o outro.

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