A confiança da diretoria do Flamengo na recuperação Adriano está em alta. Ao mesmo tempo em que o atacante deixava a clínica na Barra da Tijuca, onde teve uma consulta com o médico Jose Luiz Runco, o vice de relações externas do Rubro-Negro, Walter Joaquim, cravava com todas as letras que se a recuperação médica do jogador for positiva, a torcida poderá vê-lo defendendo o time no Campeonato Brasileiro deste ano.
- Posso garantir que, se a parte médica for resolvida, vamos ter o Adriano com a camisa do Flamengo no Brasileiro. Isso é uma coisa garantida, eu assino embaixo. Assumo essa responsabilidade por tudo que vi dele, pelo que conversei com ele, ele vai voltar e arrebentar com a camisa do Flamengo. Eu tenho toda certeza - disse Oaquim, em entrevista à Rádio Brasil.
O Imperador, que teve o contrato com o Corinthians rescindido por justa causa na semana passada, ainda sofre as sequelas da ruptura do tendão de Aquiles do pé esquerdo, em abril de 2011. Provavelmente ele será submetido a uma nova cirurgia no local, para corrigir a cicatrização. Serão mais dois meses em recuperação. O dirigente, porém, acha que a vontade do jogador pode falar mais alto.
- O que eu mais gostei no encontro foi o espírito dele, a vontade. O espírito é de terminar a carreira no Flamengo, de se comprometer. Conversei muito pela participação indireta, até em alavancar a carreira dele. Conversei sério mesmo com ele, pedi para falar a verdade, e ele me garantiu que está tudo bem, que vai voltar e arrebentar - afirmou Oaquim.
O vice de relações externas aproveitou a oportunidade para comentar também questões de caráter interno do clube, como a carta entregue aos jogadores com pedidos de uma vida mais regrada.
- Se ela foi ingênua ou não devia ter sido colocada, não é uma coisa que possa trazer um complicador, prejuízo ao clube. Tem gente que gostou da carta, que põe uma conduta ao clube, tem gente que não achou legal. Cada um tem um ponto de vista. Não é para transformar em crise. Tudo no Flamengo é grande, tanto para o bem quanto para o mal. Essa não vai ser que nem a do Pero Vaz de Caminha que vai ficar para a história. Essa some logo - finalizou Oaquim, citando o escritor português que relatou histórias e descobertas das navegações de Pedro Álvares Cabral, descobridor do Brasil, em 1500.
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