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Basquete: Do banco de reservas, Marcelinho apoia Flamengo contra o São José


Marcelinho sofre do lado de fora durante a vitória do Flamengo sofre o Paulistano  (Foto: Alexandre Vidal - Fla Imagem  )Marcelinho na vitória do Flamengo sobre o
Paulistano 
No primeiro jogo da semifinal do NBB contra o São José, na última terça-feira, Marcelinho Machado viu o Flamengo ser derrotado no ginásio do adversário. Desta vez, porém, ele não assistiu a partida como um torcedor. Pela primeira vez desde sofreu uma cirurgia no joelho direto após grave lesão há cinco meses, o camisa 4 vestiu o uniforme e sentou no banco de reservas. O que se repetirá nesta sexta-feira, às 21h, na Arena da Barra, quando os dois times disputarão a segunda partida do confronto.

- É bem difícil. Porque no banco você está bem próximo, tem a possibilidade de falar com os jogadores no ouvido, com o técnico durante o jogo. Se ele quiser te botar para jogar botaria. Estava sentindo falta disso. Mas é muito complicado estar ali e não poder jogar - disse Marcelinho.

O ala-armador segue em fase final de recuperação. Já faz aquecimento com o time, mas o treino em quadra é à parte. Quando operou, os médicos lhe deram seis meses para voltar a jogar, período que será atingido no próximo dia 11 de julho, dez dias depois da final do NBB. A volta em uma possível decisão segue complicada:
- Venho contando com o fator surpresa, eu mesmo venho me surpreedendo com a minha recuperação. Ainda tenho algumas dificuldades para fazer movimentos específicos, não consigo fazer contato. Mas, quem sabe, se o Flamengo conseguir passar no dia 1º de junho eu possa estar na quadra. Mas acho muito difícil - disse.  
A torcida tem que fazer o papel dela. A Arena é um ginásio diferente. Não é o Tijuca. Para fazer pressão tem que haver pelo menos cinco, seis mil pessoas.
Marcelinho Machado
Se não pode ajudar dentro da quadra, o jogador pede apoio da torcida para a volta da equipe à Arena da Barra depois de uma ausência de dois anos. O local tem capacidade para 15 mil pessoas, quase quatro vezes o tamanho do ginásio do Tijuca, onde o Flamengo mandou suas partidas até aqui.
- A torcida tem que fazer o papel dela. A Arena é um ginásio diferente, não é o Tijuca. Para fazer pressão tem que haver pelo menos cinco, seis mil pessoas. Mas acredito que vai dar tudo certo. O Flamengo mostrou durante o campeonato que é um time muito forte. Apesar de eu ter me machucado no início o time foi guerreiro, ganhou 20 jogos seguidos. Agora é hora de usar isso. Fazer valer todo o trabalho do ano inteiro e fator quadra.
Para virar a série contra o São José e chegar à final, Marcelinho aposta na marcação sobre um adversário bastante ofensivo:
- Temos que ter a defesa forte e não deixa-los jogar à vontade. É um time que tem um poder ofensivo muito grande, como mostrou no primeiro jogo. Não tiveram um aproveitamento excepcional, mas você vê as características ofensivas de jogadores como Fúlvio, Murilo, Jefferson e Dedé. Temos que  limitar o volume deles de ataque.
De olho no fim da carreira, o ala-armador de 38 anos faz parte da segunda turma do Programa de Apoio ao Atleta do COB, um curso que dá formação global aos atletas, ajudando-os na transição do fim da carreira para um novo desafio. Atualmente, ele trabalha para concretizar um projeto social nas favelas com UPP (Unidade de Polícia Pacificadora). Sem saber se seguirá no Flamengo, ele tem ao menos uma certeza: o futuro será dentro do basquete. 
- Ainda não está claro para mim que este é o meu último contrato. Mas está claro que pode ser. Trabalhar em quadra como treinador seria desgastante. Estive por 15 anos na seleção, foram 15 anos sem férias. Sei que também é desgastante, mas gostaria de trabalhar na parte de gestão. 

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