Em reunião marcada por discussões, Conselho Deliberativo dá o aval para acordo, que vai render R$ 140 milhões por ano ao clube
O clima quente na reunião do Conselho Deliberativo, na noite desta quinta-feira, na Gávea, dá o tom do conturbado cenário político do Flamengo. Entre discursos em defesa da presidente do clube, Patricia Amorim, à beira de um processo de impeachment, e manifestações contra a dirigente por parte de opositores, foi aprovado, por 155 a 52, o contrato de direito de transmissão com a Rede Globo de 2015 a 2018. O acordo renderá ao Rubro-Negro cerca de R$ 140 milhões por ano.
O plenário da Gávea pegou fogo quando o vice de relações externas, Walter Oaquim, disse que o clube terá que pagar até o dia 31 uma dívida de 1,6 milhão de euros (cerca de R$ 4 milhões) ao Marítimo, referente à venda do atacante Souza ao Panathinaikos, em 2008. O Rubro-Negro deveria ter repassado parte do dinheiro recebido dos gregos aos portugueses. Na hora, Marcos Braz, vice de futebol à época, alterou o tom de voz: “É uma covardia falar disso agora”.
Segundo uma pessoa da diretoria, o Flamengo tem que fazer o pagamento à vista, ou pode ser punido pela Fifa.
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