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Léo Moura no meio-campo: passes curtos, busca por espaço e lampejo


Jogador sente mudança de posição, alterna funções de meia e lateral e faz uma boa jogada: ‘Normal que ele tenha encontrado dificuldades’, diz Dorival
Aos 33 anos, Léo Moura voltou para a posição de início de carreira, ainda nas categorias de base do Botafogo. Diante do Grêmio, o jogador passou da lateral direita para o meio-campo. No início da partida, teve dificuldade para encontrar seu posicionamento, sem fazer a ligação com o ataque e optou por passes mais curtos. No decorrer do jogo, ele conseguiu uma ligeira melhora até ser substituído aos 36 minutos do segundo tempo para a entrada de Bottinelli. Com três cartões amarelos, Léo cumprirá suspensão diante do Atlético-GO, domingo, em Goiânia. Mas, quando retornar ao time contra o Atlético-MG, dia 26, será na sua nova função.
- Léo tem qualidade e talvez seja mais útil perto do gol, temos que tentar aproveitar essa condição dele. Ainda não encontrei um meia de ligação dentro da equipe. Normal que ele tenha encontrado dificuldades no início, mas achou seu espaço no campo, fez jogadas pela lateral e por dentro. Teve um crescimento dentro da partida, mas ainda não o suficiente que precisamos para a transição do meio-campo com ataque. O próprio Léo voltava para buscar a bola nos pés dos volantes, isso fez com que perdêssemos a transição – analisou Dorival Júnior.
Logo no início do jogo, Léo Moura começou a circular pelo meio-campo, mas optou por passes curtos. Desde o primeiro momento, o jogador ocupou mais a ala direita, com Ibson pela esquerda. Quando Wellington Silva ficava para ajudar na marcação, o camisa 2 optava por avançar pela lateral direita, o que aconteceu diversas vezes durante a partida.
Aos 37 minutos, Léo voltou para ajudar na marcação, fez falta dura em Souza e levou amarelo.
No segundo tempo, com Adryan na vaga de Luiz Antonio, o time ganhou maior mobilidade. Léo Moura conseguiu um discreto ajuste no posicionamento e sua melhor jogada. Aos 34 minutos do segundo tempo, ele partiu em velocidade com a bola dominada e deu passe para Nixon, que chutou em cima do goleiro.
Aos 36, o camisa 2 saiu para a entrada de Bottinelli. No tempo em que esteve em campo, Léo Moura deu 43 passes certos, quatro errados, levantou quatro bolas na área e fez três jogadas de linho de fundo, quando caiu pela direita. Sofreu cinco faltas, cometeu duas. Na marcação, pouca produção, sem roubadas de bola.
- No primeiro tempo, ele parecia um guia turístico em uma cidade que não conhece. No segundo, ele se encontrou um pouco mais. Ele ainda precisa de um período maior de adaptação – analisou o comentarista Paulo César Vasconcellos, durante o programa “Troca de Passes”, do SporTV.

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