Cáceres critica federação paraguaia, e caso repercute na imprensa local
Volante, que não consegue liberação dos documentos e está impedido de jogar pelo Fla, diz que atitude prejudica a imagem do futebol do seu país
A situação de Cáceres ganhou destaque nas edições dos maiores jornais do Paraguai. O Flamengo foi à CBF, à Fifa e pretende procurar a Organização das Nações Unidas (ONU) para tentar resolver o imbróglio que impede a regularização do volante como jogador do clube. O empresário do volante, Régis Marques, está em Assunção desde a semana passada à espera da documentação necessária para dar condições de jogo ao paraguaio, que treina normalmente e está pronto para a estreia.O jogador fez críticas ao seu ex-clube, e também direcionadas à federação paraguaia de futebol.
- A liberdade está sendo tratada muito mal, e a APF (Associação de Futebol do Paraguai) não faz nada. Eles fazem muito mal ao futebol paraguaio internacionalmente- declarou Cáceres, em entrevista à mídia paraguaia.
Régis Marques tentará nova cartada nesta quarta-feira. Cáceres está fora do jogo com a Portuguesa, nesta quinta-feira, às 21h, no Engenhão.
- O Flamengo e eu estamos pensando em ir à ONU. É uma escravidão isso. É a adoção da escravatura. O jogador quer trabalhar, tem o direito de trabalhar e o que estão fazendo não existe. O Flamengo foi à Fifa, mas é um mês para liberar o passe. O Libertad complica a negociação, mas a Fifa não pune. Tenho um documento de liberação do Libertad, tenho declarações do presidente do clube liberando o Cáceres, mas a Federação Paraguaia não libera. O jogador já está liberado, não tem vínculo com o Libertad, mas há uma lei interna no Paraguai que estabelece que o clube tem de entregar um documento na Federação Paraguaia liberando o passe do atleta. Pela forma como o Cáceres saiu, o Libertad não quis liberar – disse o empresário.
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