Dívida e atitudes recentes fazem o Fla vetar viagens de seguranças com time
Funcionários do clube não acompanham mais a delegação fora do Rio. Além de redução no número de passagens, certas posturas pesaram na decisão
Em razão de uma dívida com a agência de viagens que fornece seus serviços para o Flamengo, o clube só teve 30 passagens disponibilizadas para o deslocamento a Belo Horizonte. Com isso, os seguranças que são funcionários do Rubro-Negro não acompanharam a delegação para o jogo contra o Cruzeiro, neste domingo na capital mineira. A partir de agora, o esquema voltará a ser como era antes da chegada de Vanderlei Luxemburgo, com seguranças sendo contratados nos locais da partida.
Nas últimas viagens, três funcionários do clube acompanhavam a delegação. Com Ronaldinho Gaúcho no elenco, o efetivo era ainda maior. Mas, além da questão financeira, a postura dos seguranças em alguns episódios também pesou na decisão de não acompanhar mais o Rubro-Negro.
Segundo avaliação interna, o trabalho nas viagens não estava sendo satisfatório. Problemas no dia a dia do futebol também foram questionados, como o episódio quando um segurança liberou a entrada da imprensa no Ninho do Urubu sem que ninguém do departamento de futebol tivesse autorizado. A pedido de Zinho, diretor de futebol, o funcionário foi temporariamente afastado, mas já voltou a circular no CT e também em embarques e desembarques do time.
Em Belo Horizonte, o clube contratou cinco seguranças particulares e fez os deslocamentos de ônibus escoltado pela Polícia Militar.
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