Flamengo ‘rejuvenesce’ até cinco anos e espera maturidade precoce de garotos
A necessidade de reforços ainda é bola levantada no Flamengo. Mas o Estadual desse ano, já com nova diretoria e comissão técnica, tem provado que a regra é apostar, principalmente em jovens. Olhando para trás, não tão distante, nota-se um processo claro de reformulação do elenco. O time que virou a partida contra o Bangu, por exemplo, tinha média de idade de 25 anos. Uma queda brusca comparado a titulares usados ano passado, com média de até 30 anos em alguns jogos.
Agora, além de Elias (27), nomes como Amaral (24) vêm se firmando no meio-campo, deixando Ibson e Renato Abreu no banco. Gabriel (23) e Carlos Eduardo (25) e Hernane (26) completam a linha de frente.
Com tantas mudanças, o treino dos reservas de ontem no Ninho do Urubu mais parecia um retrato do passado recente. Ibson e Léo Moura, os últimos a saírem do time, faziam companhia a jogadores menos utilizados e outros que prometem chegar brigando por posição, como Gonzalez e Cáceres, de volta após defenderem suas seleções.
— Pra jogar no Flamengo tem que ter disposição e personalidade. Sendo novo ou velho. Se não tiver raça não adianta — lembrou o meia Rodolfo, mostrando que a garotada que está pedindo passagem no time vem aprendendo rápido o espírito necessário para vestir a camisa rubro-negra.
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