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Garoto de R$ 130 mi, Rafinha foca a bola: ‘Tem hora que até esqueço’


Rafinha treino Flamengo (Foto: Richard Souza)Rafinha concede entrevista 
A singela quantia de R$ 130 milhões. Esse é o preço de Rafinha, da multa rescisória que o Flamengo estabeleceu para clubes do exterior que queiram contratá-lo. O atacante acaba de assinar um contrato de cinco anos com o Rubro-Negro, mas vive dias estranhos.
Ao mesmo tempo em que tudo tem caminhado bem fora de campo, dentro dele o momento é de incertezas. O camisa 11 tem oscilado junto com toda a equipe, passou por uma troca repentina de treinador - saiu Dorival Júnior e chegou Jorginho - e tenta achar uma forma de voltar a jogar em alto nível, como ocorreu na fase classificatória da Taça Guanabara.
Rafinha, por sinal, procura não dimensionar o quanto vale. Na base da brincadeira, foi perguntado o que faria se ganhasse R$ 130 milhões hoje. O jovem conta que não saberia como usar a bolada. Diz que a única coisa que conseguiria pensar seria em ajudar a mãe. No mais, ficaria difícil até decidir.

- Tem hora que até esqueço desse valor. Tenho que me ligar mais dentro do campo. Essa parte fora nem me ligo muito, não. Não sei o que faria com esse dinheiro. Não tenho em mãos. Primeiramente ajudaria minha mãe, mas não sei o que faria com o resto - explicou Rafinha, que não corre o "risco" de ganhar R$ 130 milhões em caso de negociação, mas sim um percentual deste valor.

O jogador, de 19 anos, reconhece que ele e a equipe caíram de rendimento. Depois da queda na semifinal do primeiro turno, Rafinha ouviu do técnico Dorival Júnior que teria de se reinventar. A velocidade e o drible passaram a não ser suficientes para superar os marcadores.
Tenho driblado normalmente. No jogo passado driblei. Só que vem um marcador e sempre fica um na sobra. Não vou passar por dois, três, toda hora. Tem que alternar o estilo de jogo para confundir a marcação"
Rafinha
- Tenho driblado normalmente. No jogo passado driblei. Só que vem um marcador e sempre fica um na sobra. Não vou passar por dois, três, toda hora. Tem que alternar o estilo de jogo para confundir a marcação. Já sabia que uma hora não jogaríamos bem, que as críticas viriam. Normal. Vai ganhar, vai perder, mas temos de saber lidar.

Rafinha diz que está tranquilo e que a pressão que tem passado o acompanha desde a base.

- Tenho minha cabeça no lugar. Na Taça Guanabara, a bola entrava toda hora. Agora a bola não está entrando. Uma hora vai voltar ao normal.

A cabeça da joia rubro-negra anda em dia. Não só na consciência para lidar com as dificuldades, mas também com o visual. Na última semana, Rafinha voltou a usar o moicano que já lhe rendeu comparações com Neymar.

- Voltei para dar uma variada. Estava há bastante tempo com o cabelo baixinho. Estava sentindo falta de dar uma espetada nele (gargalhadas).

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