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Jorginho pede paciência, mas já fala em pressão por reação na Taça Rio


Os sorrisos das duas primeiras coletivas não apareceram. O Jorginho que encarou a imprensa depois da estreia no comando do Flamengo tinha expressão séria, traduzida firmeza com que expunha suas palavras. O empate por 0 a 0 com o Boavista, neste sábado, no Engenhão, pela segunda rodada da Taça Rio, definitivamente não era o planejado para o reencontro com o Rubro-Negro 24 anos depois.
Apesar de ter bastante posse de bola, a equipe foi burocrática, pouco agressiva e tropeçou pela segunda vez diante de um pequeno na competição. Para piorar, saiu de campo sob vaias.
Com apenas um ponto, Jorginho sabe que o Flamengo não pode mais errar se quiser manter vivo o sonho de título. A situação já se reflete em pressão. O treinador sabe disso e garante encarar com naturalidade:
- Sabemos que é um campeonato bem curto. Tínhamos seis jogos. Agora, cinco. Sabemos da responsabilidade, da pressão, mas sempre foi assim. Tivemos o mando do jogo, posse de bola, equipe chegando... Se não me engano, o Boavista deu só um chute o jogo todo. Mas não conseguimos ser efetivos na entrada da área. Agora, é ter paciência. Não adianta estar desesperado. O trabalho está começando e estou otimista que a coisa vai melhorar.
Sabemos da responsabilidade, da pressão, mas sempre foi assim. Agora, é ter paciência. Não adianta estar desesperado. O trabalho está começando e estou otimista que a coisa vai melhorar"
Jorginho, técnico do Fla, sobre
a situação do time na Taça Rio
Após escalar a equipe no 4-4-2, Jorginho trocou a experiência de Ibson e Cleber Santana pela velocidade de Nixon e Gabriel no segundo tempo, com a mudança do esquema para o 4-2-3-1. Não deu muito certo. O que se viu em campo foi um Flamengo refém de bolas paradas e jogadas aéreas. O treinador justificou as substituições e admitiu que o resultado em campo não foi o esperado.
- Tenho que tomar uma decisão. São jogadores mais cadenciados, que metem bem a bola, mas pensei justamente na velocidade do Gabriel. A coisa não aconteceu. Tentei o Adryan. Tentamos as possibilidades. Às vezes, somos felizes na substituição. Dessa vez, não surtiu o efeito esperado. A equipe ficou mais rápida, agressiva, mas não traduziu isso em gols.
Sistema defensivo elogiado
Por outro lado, Jorginho apontou fatores positivos na atuação rubro-negra. Satisfeito com o setor defensivo, ele elogiou a atuação de Amaral e voltou a lamentar a falta de eficiência no ataque.
- O que me agradou foi que a equipe esteve muito consistente defensivamente. Não tive nenhum problema. O Amaral deu uma sustentação na frente da zaga. O Boavista só conseguiu chegar em dois erros de passe, que é coisa que acontece. Precisamos melhorar no todo. Ser mais agressivo, equilibrado e traduzir em gols. Falo sempre que a responsabilidade é minha. Queremos muito vencer o segundo turno, o campeonato, mas não para por aí. Precisamos pensar a longo prazo.
Com apenas um ponto na Taça Rio, o Flamengo volta a jogar na próxima quarta-feira, às 22h (de Brasília), contra o Bangu, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.
Jorginho, Boavista x Flamengo (Foto: Ivo Gonzalez/Agência O Globo)Jorginho admite situação ruim do Fla no returno, mas evita desespero

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